quinta-feira, 27 de maio de 2010

Metrô

É impressionante como há pessoas que não ligam para algumas coisas simples como regras de uso do Metrô. Simplesmente ignoram qualquer mensagem dada pelo condutor do trem, pelos cartazes e até pela TV Minuto. E, não, eu não acho que regras foram feitas para serem quebradas, acredito que tenham sido criadas para serem discutidas.
Você acha que o governo gasta tanto dinheiro em anúncio ensinando que é pra ficar à direita na escada rolante, ou pra esperar as pessoas saírem antes de entrar no trem, ou pra não ficar na região das portas, porque ele gosta de encher o saco? E os condutores, ficam falando isso toda hora por que se sentem solitários na cabine e precisam falar com alguém? Essas regras, ou pra amenizar um pouco, essas indicações são para fazer das estações de trem e das viagens algo mais confortável, para que todos se respeitem, para que o fluxo de pessoas seja melhor.
Como exemplo da ignorância às indicações e de como elas têm sua importância vou citar o caso de uma amiga. Uma vez enquanto estávamos no trem ela me disse que devia haver um consenso: ou se espera as pessoas entrarem no trem ou se esperava as pessoas saírem do trem, porque todos ao mesmo tempo vira uma bagunça que só estressa e frusta os usuários do Metrô. Eu falei pra ela que existia essa convenção e que ela era divulgada por placas nas estações e nos trens, ao que ela me respondeu que nunca tinha reparado.
Essa situação ilustra o absurdo. Será que nós estamos tão preocupados com nós mesmos e nossos problemas que não só ignoramos placas e avisos, mas também o direito dos outros, como se isso fosse algo normal e aceitável? E a partir dessa ignorância propomos melhorias à convivência que já existem, mas ninguém as segue porque estão todos fechados em suas bolhas ( por mais clichê que essa imagem possa ser)? Ainda outro círculo vicioso que espero um dia acabar (eu sei que a ideia de um círculo vicioso é exatamente não acabar, que isso seria incoerente, mas não tire os sonhos de um jornalista, sem isso só nos resta o diploma, que já não vale muito).

Ainda baseado nesse assunto, posto aqui o meu primeiro videolog: